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O Balão é Meu Pastor? Como Parar de Perder para Quem Só Joga pra Lua

Quem escreve? Toni Verdane é nossa persona editorial, criada para trazer conteúdo relevante de forma descontraída. Ele combina a paixão de um jogador com a análise de um especialista. Embora o Toni seja um personagem, o compromisso com a informação de qualidade para acelerar sua evolução é 100% real.

Prefácio de um Treinador Aposentado (e cansado de ver isso acontecer)

Chamar alguém de “baloeiro” virou quase ofensa em grupo de tênis amador. Mas a real é que tem muito jogador por aí tomando surra de quem só sabe jogar bola alta e torcendo pra gravidade fazer o trabalho. E sabe por quê? Porque a maioria simplesmente não sabe lidar com o óbvio: o problema não é o baloeiro — é você.

Antes de reclamar, aceite o fato: a bola alta, profunda e sem peso é taticamente válida, eficiente e, sejamos francos, uma praga se você não souber o que está fazendo. Então pare de choramingar na troca de mensagens do grupo da quadra e aprenda a jogar tênis de verdade. Aqui vai meu guia prático para deixar de ser refém do balão.

Comece pela cabeça: perder a paciência é perder o jogo

O baloeiro vive de uma coisa: seu erro. Não porque ele te obriga a errar — mas porque você se auto implode. Você tenta matar o ponto em três golpes e entrega a paçoca. Então, anota aí: jogar contra baloeiro é como lidar com fila de banco — exige paciência, respiração e um pouco de sarcasmo.

Quer vencer? Trate o jogo como um processo, não como uma loteria de winners.

Profundidade e topspin: os dois remédios da bola alta

Quer combater bola alta com pancada reta? Boa sorte. A rede vai adorar. Agora, se você tiver um topspin decente e souber jogar com profundidade, o jogo muda. Use o peso da bola, empurre o cidadão pra trás, desmonte a barraca dele lá no fundo da quadra.

Três efeitos colaterais dessa escolha acertada:

  • O “balão” vem mais curto.

  • A quadra começa a se abrir.

  • Você deixa de parecer um desesperado tentando dar winner de três metros atrás da linha de base.

Drop shot e rede: tire o baloeiro da toca

Seu adversário odeia a rede. Ele treme só de pensar em passar da linha do saque. É ali que você ataca.

  • Drop shot: Não é pra ganhar o ponto. É pra chamar o sujeito pra dançar fora da zona de conforto. Se ele vier e só empurrar, você passa. Se ele nem vier… melhor ainda.

  • Swing volley / Subida agressiva: Antecipe. Pegue a bola no alto. Dê ritmo ao ponto. Ele vai tentar o lob de sobrevivência — e se você for lobado com frequência, o erro está na sua bola de aproximação, não no balão.

Misture tudo: variação é o veneno

Se você seguir uma receita engessada, o adversário se adapta. O segredo é variar:

  • Bola funda com spin.

  • Curtinha na hora certa.

  • Voleio agressivo.

  • E, às vezes, só manter a consistência — nada mais assustador para quem vive da sua impaciência.

A cada variação, observe. Jogo é leitura. E leitura, meu caro, é algo que o celular não ensina.

Conclusão: pare de ser freguês de quem joga pra cima

Você não precisa perder para quem joga na defensiva. Precisa, sim, aprender a punir quem joga sem intenção. Quando você entender que bola alta é válida e eficiênte, mas que não é invencível, você vai aumentar seu sucesso.

Basta que você tenha estratégia, técnica e… estômago. Lidar com esse tipo de jogador exige mais maturidade do que força. Treine, melhore e venca!

Glossário técnico (pra quem acha que “volear” é nome de aplicativo)

Use com acompanhamento de um bom treinador — ou de alguém que não te elogie a cada erro dizendo “boa tentativa”.

  • Topspin: Seu melhor amigo contra balões. A bola entra, sobe e te devolve o controle.

  • Slice: Para quebrar ritmo e deixar a bola mais… rasteira que ambição de baloeiro.

  • Drop Shot: A arte de ser cruel com carinho.

  • Swing Volley: Para não esperar o balão cair e te tirar da quadra.

  • Voleio: O golpe que separa adultos de eternos baseliners.

  • Posicionamento: Saber onde estar — algo que falta em muita gente (dentro e fora da quadra).

  • Leitura de jogo: O superpoder que nenhum forehand substitui.

  • Condicionamento físico: Porque a maratona mental vem com suor.

  • Controle emocional: Porque quebrar raquete é feio. Mas perder pra baloeiro por falta de cabeça é pior.

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